sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Com mil raios...

Esta semana aconteceu uma cena muito bizarra.
Tenho um gira-discos já com quase 20 anos. Enquanto chavalo nunca lhe dei grande importância e entretanto deu-se o advento do CD e caíu em desuso o vinil. Contudo, o aparelho avariou há mais de 10 anos. E nunca mais piou.
Tive sempre pretensão de o arranjar. De tempos a tempos tentava perceber o que falhava ali. O prato não rodava...
Ultimamente andava com ideias de voltar a consumir vinil. Mas para isso teria de por o gira-discos a funcionar. E decidi investir tempo, abri o aparelho, tentei perceber a mecânica daquilo, vi se os componentes funcionavam, fiz esquemas. Achei até que faltavam peças para pôr a correia com tensão para fazer rodar o prato. Mas não consegui nada. Mandar arranjar? Achei que não valia a pena pagar eventualmente um arranjo por uma cena velha. Mais valia comprar um novo. Tive mesmo quase a investir num gira-discos novo!
Mas:
Na terça feira, quando estava a pensar em deitá-lo fora, abri-o uma última vez. E por acaso reparei numa forma na face posterior do prato que sempre achei improvavel que tivesse uma função. E TAU! Uma cena mesmo básica. Nada de esquemas nem peças que faltam.
Bizarro! Estes anos todos. Fiquei contente, mas por outro lado, é uma frustração do carago ter perdido todos estes anos de culto ao vinil. Mas com mil raios!


Agora é pôr as bolachas que dão música a rodar...

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