terça-feira, 20 de maio de 2008

Ultimamente...

... tenho reparado que nas estradas aparecem muitos animais mortos. São gatos, e principalmente cães que aparecem no meio da estrada, e desagradavelmente para a vista e para eles também, com as tripinhas de fora e enfim... nem vale a pena descrever, pois todos já vimos (demais). Mas porquê? E é sempre nesta altura do ano...
Realmente, deve ter a ver com a época do cio dos bichinhos. Uma época do ano que devia ser de felicidade para os animais, acaba por ser para muitos uma época de cobrimento louco e desenfreado, mas são eles que são os "cobridos".
É que o cio é tanto tanto, e deixa-os tão tolos, que até as rodas dos carros em movimemto atraem os bichinhos para satisfazerem os instintos.

domingo, 18 de maio de 2008

Insónia

Bem, isto é do melhor AgroPop que já se fez, e só o Quim Barreiros sabe fazer melhor. Tinha de deixar este som.


PARABÉNS CINECLUBE

São 50 anos de cinema, cultura, luta e amor à arte. Por Guimarães e para Guimarães e o Mundo.


Grande Vitória

Já passaram alguns dias, mas só agora pude vir aqui postar sobre o facto de o Vitória ter terminado a liga nacional em terceiro lugar.
Para ficar em terceiro bastava vencer o Estrela da Amadora. Caso o Sporting perdesse, o segundo era a nova realidade. Contudo, e apesar do Boavista ter começado por marcar primeiro em Alvalade, o Sporting acabou por vencer e ficar em segundo.

Ao Vitória impunha-se vencer tranquilmente. O estádio estava cheio. Vitória é clube de encher o estádio com os sócios e adeptos pagantes.
Grandes golos, principalmente o do Andrezinho. Flávio confirmou uma grande época com o seu golo. Este homem colocou-nos no terceiro lugar com os seus golos nos últimos jogos.

É um facto notório, e muito especial por se tratar de uma equipa que acaba de ascender à primeira divisão. Uma equipa composta por sete jogadores que no ano passado jogavam na segunda divisão, e alguns deles até eram suplentes nesse escalão. Estes jogadores fizeram-se grandes e deram o que podiam e merecem mais que ninguém este lugar. O senhor Cajuda também merece todas as vénias. Trabalhou esta equipa e soube como a por a vencer, ou no mínimo, a perder o menos possível. E viu-se uma equipa a jogar futebol positivo e algum espétaculo durante a época.

Mas voltando ao início. Foi um terceiro lugar e luta pelo segundo até à ultima jornada. Devemos saber reconhecer que também concorreu para isso o facto de os clubes de Lisboa terem feito campeonatos muito abaixo do normal.

Mas pragmaticamente, esta classificação dá força à emancipação do Vitória como mais um clube grande e não mais um dos pequenos.

É a quarta vez que o clube acaba no pódium. Outros clubes há que nunca passaram do quarto e neste momento estão mais do que fodidos. Não vou ser cínico e admito que estou a falar do Braga. Deve ser mesmo fodido ver os "espanhois", com metade do orçamento a fazer aquilo que quiseram fazer durante as ultímas épocas e acabar em sétimo. Mas como sou desportista, espero que para o ano sejam capazes de dar luta.

Para o ano vamos tentar chegar à Champions. Podem vir dizer que vai calhar o Barcelona ou a Juventus ou o Liverpool, mas isso não interessa nada. Somos nós que estamos lá, e somos nós que podemos passar. Não é o quarto nem o quinto... O terceiro é o Vitória e ponto final, caralho! São 180 minutos de futebol. São 11 contra 11 em início de época. Seja contra quem for, vai ser o jogo da vida dos jogadores que estiverem. O passo que se dá entre jogar na segunda e terminar em terceiro na primeira liga, deve ser maior que acabar em terceiro e eliminar uma grande equipa europeia.

Outro aspecto, é que o Vitória começou a ter imprensa. Pouca contudo. É infinitamente inferior ao destaque dado ao quarto classificado. Mas já se fala do Vitória por esse país fora. E se o sucesso for mantido, e crescendo, pode ser que comece a aparecer uma nova geração de Vitorianos: os Vitorianos sem ligação a Guimarães.

Um para sempre OBRIGADO a esta equipa!!!

Nunca vos esquecerei

Nilson, Nuno Santos, Serginho, Andrézinho, Radanovic, Márcio Martins, Danilo, Sereno, Geromel, Luciano Amaral, Momha, Flávio, Moreno, João Alves, Desmarets, Tiago Ronaldo, Marquinho, Paulo Henrique, Carlitos, Alan, Ghilas, Targino, Fajardo, Roberto, Miljan, Felipe, Cajuda, Basilio, Nascimento e todos os outros.

Enterro da Gata 2008

E passou mais um Enterro. O Enterro deste ano estava marcado à partida pela mundaça de local. Foram montados arraiais na Alameda Nascente do Estádio Municipal de Braga. Houve sempre muita desconfiança acerca do sucesso que as festas deste ano poderiam ter devido ao local ser bastante afastado do Campus Universitário, e também haviam dúvidas quanto à suficiência do transporte disponibilizado para fazer o vaivém Campus-Gatódromo.

Pois bem, quanto a mim, o novo local superou as expectativas. Creio que a mudança foi positiva. O espaço era mais que suficiente, e a disposição das tendas, zona de palco, barraquinhas estava bem estruturada. Negativamente tenho a apontar a escassez de casas de banho e o multibanco estar muito escondido. O transporte, ao contrário do que previa, e depois de já ter passado, por Aveiro, Famalicão e Porto, foi realmente muito bem sucedido. Não houve sobrelotação de autocarros, nunca se teve de esperar mais que apenas alguns minutos, mesmo nas horas mais tardias, e estavam sempre disponiveis autocarros dentro dos horarios previstos. O esforço da AAUM deve ter sido grande, pois foram várias as empresas de transporte que tinham material circulante para o efeito. Até os verdinhos TUG's em que eu já não andava há alguns anos lá foram servir.


O Enterro em si, foi o mais comercial que me lembro. Altos patrocínios da SuperBock e ainda mais relevantemente da TMN fizeram deste Enterro um Mini-Festival que não foi de Verão, porque o tempo, tirando os dois primeiros e o último dias, esteve uma merda!


Na segunda-feira, durante a actuação de David Fonseca, sucedeu-se a primeira de muitas grandes molhas com que os estudantes da Academia Minhota e não só foram presenteados pelos severos deuses das chuvas. Então na quarta-feira foi mesmo o diluvio que julguei anteceder o fim dos tempos! As pessoas corriam desalmadamente à procura de abrigo, menos o "Matias" que bailava à chuva; barraquinhas e tendas eram sempre poucos para quem queria abrigar-se. Juro que vi a Arca de Noé e "cocodrilos" e elefantes e... aos pares... E mais, quando a chuva era interrompida, e se podia voltar a sair pelo recinto, haviam patos a nadar!!! O leitor neste momento deve estar a pensar que eu colei qualquer coisa à pele, ou fumei, ou bebi Cilit Bang (que por acaso até bebi já no último dia), mas não. Chuva p'a caralho! Arca de Noé! Patos! Juro que vi, caralho!!!


Para não contar tenho as estórias de ter acompanhado amigos à tenda de Apoio Médico. No sábado tive de apoiar uma amiga, que não por ter bebido excessivamente, mas por ter outros problemas gástricos precisou de assistência. Muito esquesito. Deu p'ra ver que muita gente se excede. Sei também que adormeci e acordei já com um cobertor em cima e não vi Gabriel, o Pensador. No dia seguinte voltei lá com o M. O rapaz bebe 3 shots e fica pronto a tombar. O que o movia era também travar conhecimento com as proto-enfermeiras. Além disso foi um privilegiado que pode ir à maior casa de banho do recinto que estava lá no posto.


Concertos? Vi muito poucos. Jorge Palma vi três das suas sóbrias músicas. "Sóbrio" é um termo que na mesma oração que "Jorge Palma" é tão natural como "peixe" e "bicicleta" de mãos dadas. James estiveram lá no Domingo e presenciei dois temas. "She's a Star" é uma grande música!

Segunda vi Rita RedShoes e David Fonseca. Nunca fui muito admirador do senhor, e pensei que ia ser grande seca, mas saí dali feliz e molhado da vida. Bastante energético e com muito grave a bater no peito. De ter "electric dreams" o resto da noite!

(david fonseca em palco)

Terça os Irmãos Verdades puseram a gata a bailar ritmos africanos. Apesar de ser um coche sopeiro, deu pa "córtire". Nessa noite, na tenda electrónica DJ Overule e Demo deram grande show. Sempre a abrir. Não fora o desconsolo de ter a roupa molhada, poderia ter sido uma noite muito mais bang!

(tarde de cortejo)

Quarta, dia de cortejo, contava-se com a maior enchente por via disso mesmo. Contudo, e como já disse anteriormente, a chuva desviou muita gente do recinto. E quem não se desviou molhou-se. O cortejo de tarde havia sido mais que molhado. À noite, aguardava-se Quim Barreiros e o seu "AgroPop Dançante". E deu para dançar. Obrigado ao senhor pelo "Olé Vitória Olé" que desportivamente, e para minha surpresa muita gente soube "córtire", mesmo em Braga.

Quinta era o dia dos inefáveis Xutos virem à gata pela quadragésima oitava vez. O tempo estava bom e concretizou-se talvez a maior enchente. Não vi o concerto. Tal como muita gente, tinha acumulado muita tensão nos dias chuvosos anteriores e sentiu-se que aquela última noite era para libertar tudo! Foi nesta noite que se bebeu Cilit Bang entre whiskeys, absintos e shots de não sei quê. Aquela cena "azul cielo" que se dava a beber em determinada barraca de curso, revelou-se grande bomba. Tenda para bailar. Gunas prontos para andar à porrada. Miúdas a atirarem-se aos pés do Reitor. Houve de tudo.


Fim de festa com frase feita e agora aproveitada, respeitando o seu autor: "Ai, agora é trabalhar, casa, mulher e filhos." É que agora acabou a galderice. São dois meses de estudo e aplicação que se avizinham e não há margem p'ra deslizes.


Obrigado a todos os que participaram.

sábado, 10 de maio de 2008

Queima do Porto

Inacreditavelmente BANG!

Foi na passada quinta-feira, e ainda bem dia em que não choveu, que fui ao Porto à Queima. Estava para ir a Coimbra, mas no dia anterior houve mudança de planos porque havia bastante pessoal que também ia ao Porto nesse dia. Além de o S. e o F. que estudam na invicta terem controlado os bilhetes a preço aceitável.

Mais uma vez, o comboio foi o meio de transporte. Chegamos ao Porto às 19:35 e depois fomos de metro até ao S. João, onde o S. tinha arranjado os bilhetes para o queimódromo. Depois fomos a Salgueiros, à casa do F. para decidirmos onde jantar.

Partimos para Matosinhos, onde até queria encontrar pessoal do meu curso que também escolheu esse dia para queimar, mas não nos encontramos, e fomos jantar ao café Niko em pleno centro daquela cidade e em que se estava bem, embora as mesas abanassem todas. Jantamos umas francesinhas com muito molho.



Chegamos ao recinto à meia noite. Ainda não tinha muita gente, contudo, à dimensão, já eram uns milhares.



Bem cedo lá encontrei quem queria. A MA, a MJ e o J. De facto a companhia era excelente e as horas seguintes rolaram quase sem se dar por ela. Concerto do jamaicano Sean Kingston que a MA queria muito ver. Diversas barraquinhas dos diversos cursos e faculdades lá presentes, jogos , tenda electrónica. Muita música e baile! O ambiente estava mesmo excelente.

Quando a companhia teve de abalar, continuei a encontrar várias pessoas que de cá do Minho também lá foram. Colegas e amigos. Muito baile e boa disposição, e fiz por gastar os últimos trocos em combustivel muito negociavel, e nisto a queima do Porto é imbativel. Shots a 25 centimos e vódeca preta a 50.



O regresso foi complicado. Autocarro que nos devia levar directamente à estação de Campanhã deve ter ido a Viseu primeiro. Quase 50 minutos a lá chegar. E por isso perdemos um comboio. Na espera de quase uma hora foi dormir lá num banco da estação. Depois o R. acordou-me e já com o bilhete comprado, o que agradeço muito, fomos para o comboio, no qual dormi toda a viagem, tirando o momento em que o revisor picou o bilhete. Nestas viagens fiquei a saber que ando com uma facilidade em dormir profundamente onde quer que seja. Perigoso no mínimo.
Entrei em casa às 9h38. Banho, vestir, nestum, 11h tava na UM p'ra ter uma aula e por lá me mantive até às 18h. A muito custo confesso.

5 estrelas. Espero lá voltar.

domingo, 4 de maio de 2008

E o que eu fui descobrir...

Muito vintage. Tem a minha idade esta música. Dos GNR do álbum "Os homens não se querem bonitos" de 1985. É uma das músicas mais emblemáticas da banda de Rui Reininho. E Reininho existe? Não sabemos. Parece uma personagem de filme não sei quê. É polémico, é desconcertante, é irreverente no pensar e no falar, é do norte. É o Porto surreal à solta em forma de anarquia pop.
E impossivel esquecer que foi o homem que em 1991 disse em Guimarães, em pleno campo de S.Mamede: "Se Braga é merda, Guimarães é o cu do mundo"
Numa dimensão fisiológica, até acho que nos estava a elogiar!
Vejam masé o video e calou!

Dia da Mãe

Gosto da minha mãe como se fosse minha filha.

sexta-feira, 2 de maio de 2008

Escândalo

Já sai nos jornais e tudo.


Queima de Famalicão



E sem contar, surgiu a opurtunidade de ir à Queima das Fitas de Famalicão. Mas nem sei que instituições do superior existem lá. Apenas conheço algumas pessoas que andam lá em farmácia, enfermagem, podologia (????) ...

Mas fomos os mesmos da aventura de Aveiro. Confesso que ao contrário de Aveiro não tinha grandes expectativas, e talvez por isso, ontem fiquei surpreendido positivamente com o tamanho da festa famalicence. Muita gente, muitos mitras também (que moral p'ra falar...), e pessoas com mau gosto derivado a chapéus esquesitos e bengalas às cores.

Tivemos uma boleia p'ra lá. Chegamos e havia uma fila de 478 metros para entrar no recinto. O facto de serem os "Xutos" e de ser véspera de feriado provocou mesmo uma grande enchente.

Grande ambiente. Barracas de cursos com pessoal muito forreta lá dentro (shots a 1,50????), som, parvoíce, chilagem, e ainda, qual não foi o nosso espanto quando encontramos estes velhos conhecidos lá no meio:

super relote de comidas "Os Vitorianos"

Aliás, Guimarães estava lá em peso. Volta e meia ouviam-se cânticos ao Vitória (que também quando é demais chateia). Parecia a Póvoa no verão. "Eu conheço esta cara." "Olha ali a..." Acho que ontem, só o Bino Showriça e a Trolas não estavam lá, mas esses foi porque estavam no hospital. Desejo-lhes as melhoras.

Adiante.

fim de festa

Saímos às 6h e apanhamos autocarro para o centro de Famalicão. Dormi na curta viagem. Atravessamos depois aquela cidade até à central de camionagem. Faltava uma obstinada hora para o verde autocarro que nos traria ao berço da nação. O R. não podia sentar-se e fechar os olhos porque era o dia de S.Gregório caso o fizesse. O S. entre serenos e ligeiros vómitos lá ia dormindo no banco da central. Eu sei que dormi sempre que pude. Como um verdadeiro sem abrigo das madrugadas distantes. Já no autocarro foi toda a viagem a dormir.

Chegamos cá.
Quem é que vai limpar o autocarro da Arriva??