quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Qualquer dia

Someday. Tema dos Strokes. Do álbum "Is This It" de 2001. São de Nova Iorque. de som irreverente, pertencente a uma corrente de novo rock indigente da cena Nova Iorquina neste milénio. E não digo mais nada porque estou todo partido e quero ir p'á cama.

PS: Repararam na presença de Slash no vídeo?

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Mundo Catita

Mundo Catita é o nome de um série televisiva de 6 episódios que ainda não foi para o ar porque não existe nenhum canal interessado. O que é lamentavel. Qualidade há. Bons actores há. E certamente que humor e muito non-sense também há, pois tudo se desenrola à volta do grande Manuel João Vieira, o nosso futuro Presidente e Salvador. Iconoclasta! Pintor, dono do Maxime, músico, poeta do burlesco e não só. Muitos devem conhece-lo dos inolvidáveis Ena Pá 2000 e Irmãos Catita.
Provavelmente esta série não é batida e parola o suficiente para a SIC e a TVI pegarem nela.
Resulta da associação de duas produtoras, a Individeos e a Pato Profissional.
Uma história em que é dificil discriminar o que é realidade e o que é ficção na vida de Manuel João. A crise de meia idade, a vida profissional, o amor, o desgosto.
Let's look at the treila

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

O livro do mês

"Book of the month" é um dos temas apresentados no projecto Lovage - Songs To Make Love To Your Old Lady By. Sons trip hop. De 2001. Um dos vários projectos do iconoclasta Mike Patton (conhecido dos Faith No More, Fantômas, Moonchild, Mr.Bungle), homem das mil e uma vozes. Participam também Jennifer Charles (vocalista da banda Elysian Fields), Dan Nakamura (produtor de bandas como Gorillaz) e Kid Koala (um dj canadiano). É um trabalho que como o título indica se desenvolve como um guia para o romance, para o amor, físico, carnal e espiritual e seus tabus e fantasias. Som carregado de sensualidade. É com isso acompanhado por uma componente mais visual, personagens que estão presentes nas músicas e videoclips do projecto, e que podem ser vistas no filme a seguir. Enjoy it.

Caso se...

...realizasse alguma parada de orgulho HETEROSSEXUAL, aproveitanto a ideia do reclame à cerveja Tagus, tenho quase a certeza que o Bloco de Esquerda não estaria presente.

sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

Escalera al cielo

Stairway to Heaven. Das melhores músicas dos Led Zeppelin. Provavelmente a melhor banda Rock de todos os tempos. Para uns sim. outros nem por isso. Esta música é daquelas que tem várias vertentes. Sente-se exorcismo. Despertar. Esperança. Voodoo e Mística? Não tanto como em Kashmir. Plant na voz e gestos. Jimmy Page pleno na guitarra. Ao Vivo! Honra a eles.
Palavra do senhor.


quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

Homens da Luta


Estes senhores são a verdadeira oposição!!!!

O que prova que vivemos num país muito sui generis. A oposição, os que denunciam os males da sociedade, os que dizem as verdades sobre a podridão da nossa sociedade e da política que temos são.... duas personagens de ficção!!! O Neto e o Falâncio. Interpretados pelos actores e músicos Jel e Vasco Duarte respectivamente.


Implacáveis. Sempre em cima do acontecimento. Sempre a denunciar, a lutar, e fazer kirikiki para acordar os portugueses. A entrar pelos telejornais a dentro. Nas páginas dos jornais. Contudo, estes meios de comunicação não os levam a sério. Porque não podem. Assim como o programa de televisão destes senhores não pode dar num canal generalista em sinal aberto. É que provavelmente as verdades que estes senhores dizem seriam muito incomodas para quem manda. E podiam despertar as pessoas para os reais problemas deste país, já que neste rectangulo à beira mar desenhado, o povo está anestesiado a telenovelas, futebol, fofoquices e preocupado em mostrar ao vizinho que tem um carro melhor que o dele.

Na SIC Radical às 4ªs feiras, às 23horas.





Já que vivemos num país em que a justiça, a saúde, a educação e a saúde são do faz de conta, não deixa de ser irónico que a oposição também o seja...

Sempre sempre contra a REACÇÃO!

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Agora e para sempre - A Paixão

Lembram-se desta? Aposto que muitos já não a ouvem há anos e alguns até nunca viram este video. Este tema faz parte do album "O Manual - Iniciação a Uma Vida Banal", o quarto album de originais dos daWeasel, saído em 1999. Na altura eu era um imberbe adolescente e esta música fazia sonhar. "Ficar contigo agora e para sempre..."

E o video está muito BANG!! Romance!
E o que é feito do canal SOL Música? Faz falta... Acreditem

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Foi já há 3 meses...

... que um grupo de amigos se juntou para participar no concurso de curtas-metragens Fast Forward em Braga, no estaleiro cultural Velha-a-Branca.

O concurso é internacional. Realizou-se simultaneamente em Braga, Dublin e Chicago. Foi portanto nos dias 19 e 20 de Outubro passado. A inscrição devia ser feita às 19h do dia 19.
Após a inscrição, que foi conseguida mesmo em cima da hora limite para tal, teriamos um tema tirado à sorte, à volta do qual teriamos de construir um curta-metragem de 3 minutos no máximo e o mais díficil, concluí-la até às 19h do dia 20! O tema ao qual ficamos vinculados foi: "Horário de Trabalho; O horário de trabalho é o tempo todo".
Eramos 5. Apenas o G., que foi quem me deu o toque para meter nisto, tinha experiencia neste tipo de cenas. Um curso de audiovisuais dá sempre jeito. Grande G.! Levamos trouchas e comeres e beberes para a casa do P. em Braga, Rua de Barros perto da U.M. Era já de noite. Entregámo-nos ao destino e começámos o "brainstorming". Mas o que é que se pode fazer com este tema? Como é apanágio, só apareciam ideias mirabulantes e impraticaveis, ou estupidez elefantemente tamanha. E a ligação ao tema foi mesmo muito dificil de estabelecer. A esta distância temporal, acho que ficamos entre as duas... as estupidezes que quisemos enredar em certa medida eram impraticaveis dada a escassez de tempo e de meios. Tinhamos as roupas que traziamos, uma batina minha, utensilios domésticos e um trage académico.
Cerca da 1h da manhã o guião ganhou "paginedo". Não sabiamos bem o que ia sair. Tinhamos de começar a filmar quanto antes.
Acho que ficou um projecto de filme "Caótico-Institucional". Uma empresa oferece serviços de gestão do horário da jornada do comum cidadão. Empresa chamada: WorkTable-Inc. Ou Workthink-Inc. Ou Worktimetable. Acho que sem querer, mesmo inocentemente, cada um de nós na sua interpretação, arranjou um nome diferente para a empresa. Só depois de montado o filme é que o constatamos.
Genericamente, o script era: Entrevista ao dono da empresa, em que ele apresenta os propósitos do seu negócio e em sequência vão entrando relatos de indivíduos que já usufruem dos serviços da empresa manifestando o seu agrado. Caricaturas e 20kg de parvoíce a acompanhar! A ligação com o tema a que estávamos sujeitos ficou tenuamente assegurada por se tratar de uma empresa que gere o HORÁRIO de trabalho e não só das pessoas.
E o leitor deve estar neste momento a pensar: "Isto é estúpido".
Ainda nessa madrugada rodamos na rua a cena do lixeiro, do médico e do arquitecto. Às 5h não podiamos mais. Timeout.

Sábado 20. Sol. Muito. Um calor do caralho. Acordamos tipo 11h. Havia muito que fazer.
Acabamos de rodar a entrevista já perto das 14h. De seguida saímos p'rá rua e fomos fazer a cena do arrumador de carros e a greve do M. Estavam 28ºC às 15h desse dia. Quase em Novembro. Muito Exótico. Adiante.
Última cena a ser filmada foi a do padre. Estava para não ser, mas o G. insistiu.
Tinhamos cerca de 3 horas e meia para montar o filme. Muito stress. Eu estava cansado e todos tinha-mos fome. Então eu, M. e o F. fomos ao Mc buscar uns cheeses em quantidade semi-industrial. Que larica. Desapareceram de mota... parecia que estavamos a comer bolachas.
A montagem acabou por ser mais demorada do que tinhamos pensado.

Uma menção para a obra do F.

Às 19 saímos para entregar o filme. Estavamos muito atrasados. Ainda não o tinhamos gravado. Chegamos à Velha-a-Branca e para nosso alivio ainda havia gente a concluir e a entregar os seus filmes. Ainda deu para corrigir alguns erros detectados tardiamente. Fomos os útimos a entregar e tinhamos os bilhetes para a sessão de visionamento de todos os filmes concorrentes que seria nessa mesma noite no auditório do IPJ.
Com tempo, resolvemos ir jantar ao BragaShopping. Comida pa recompor.
Passaram-se as horas. A ansiedade cresceu.
A sessão estava prevista para as 22:30. Chegamos ao local. Cerca de 300 a 400 pessoas. Sabiamos que tinhamos feito uma masterpiece ou nem por isso. Havia algum receio de sermos esfolados após o visionamento do nosso filme. Tipo, podia haver a interpretação de que tinhamos feito aquilo para de certo modo desrespeitar o concurso e os outros concorrentes. 45 filmes a concurso. O nosso não podia ser o pior carambas... E...
E... não foi. Apesar de ter sido o último a ser apresentado teve algum sucesso. Gargalhadas recompensadoras. O frenesim sentido quando se está numa sala despercebido, e de repente, lá estamos nós no ecrã. Para o mundo. Para a posteridade.
Ainda não sei como é que fizemos isto. É ainda assim uma experiência espectacular. A repetir certamente!


Aí fica o filme:



segunda-feira, 21 de janeiro de 2008

One day we'll be together

Apesar de nunca ter apreciado o senhor Bob Sinclar, de o acusar de usar sempre o mesmo pitch nas músicas e de abusar do assobio nos seus hits, este novo som traz algo de novo que não sei bem o que é, mas que me agrada. Bora lá chilar...

domingo, 20 de janeiro de 2008

Reveillon


Sei que já passou algum tempo. Contudo (ou sem nada), acho que devo ir ao recalcado e recuperar algumas coisas que marcaram a passagem de ano. Foi inesquecível. E não pelas melhores razões.

Razões essas viscerais, neurológicas e do não sei bem o quê... mas já lá vamos.

Este ano fiquei pelo meio termo. Nem fiquei em casa com a família, nem fui pa fora para as festas mais "exóticas" e "bué da jovens". Com efeito, comemorei a chegada do fresco 2008 com um grupo de amigos impecável. A meia noite foi passada em casa dos donos da casa, comeram-se as uvas "pássaras" e bebeu-se o espumante, quando o etileno já proliferava na circulação. Posteriormente fomos de botelhas na mão saudar o novo ano e ver a "movida" nas ruas e praças do burgo vimaranense. Nada de especial. Parecia mais um fim de semana já tradicional, embora houvesse um clima um pouco mais festivo, promiscuo com a data. Aqui começaram a surgir os problemas para o meu lado. Por volta da 1:00 supero a minha conta de bebida, o que não é muito fácil. O meio litro de whiskey começou a fazer efeito, e talvez o borbulhar do espumante tenha ajudado. Começo a não me lembrar de certos factos. Todavia lembro-me de: vontade de urinar intensa e frequente; resolução do problema enumerado anteriormente no C.A.R.; mensagem que escrevi em resposta a outra e que ainda hoje a tenho guardada e não sei o que escrevi afinal; O S. e a S. foram-se embora; os que restamos pelas ruas entramos no mítico Trás-Trás entre as 1:30 e 3:00. O mítico Trás-Trás!!!

A partir daqui a história ganha outra dimensão. O ambiente é outro. Ambiente de chilar, cortir um pitz... A casa começava a ganhar vida, o som começava a jorrar das colunas. Eu quis ser feliz. Dispor bem, bater o pezinho, micar as babes... e vai um licor beirão e um shot duma merda qualquer p'ra compor... PIM!!! Mais tarde viria a conceber que o facto de ter rejeitado a chamada do vómito foi das piores decisões da minha vida! A chamada não voltou. E lá continuei bem disposto. Dançar, grave a bater no peito. Figurinhas tristes talvez. (Até hoje não me consegui lembrar das jeitosas que tavam lá a bailar). Evitei confusões o que é um ponto positivo. Lá para as 6 começo a perder as perninhas e a cabeça começar a flipar. Foi então que basei.

Cheguei bem a casa. Milagre? Ganhei coragem e fui tomar um duche. Sentia que estava a rebentar. Enjoo intenso, cabeção pesado... sequei o cabelo e depois devo ter demorado 8 segundos a adormecer mal caí na cama. Tinha a confiança que seria mais uma ressacazita normal, daí a algumas horas iria acordar para almoçar em família...

Contudo, quando acordei, surpreso ainda com o meu estado, preparei-me para o tradicional almoço em família. Acho que ainda nem sequer tinha entrado em ressaca. Estava ainda bêbado. Só dizia disparates uns atrás dos outros. Comi apenas uma batatinha e um nicho de carne. Os meus pais assustaram-se. O comensal alarve neste tipo de ocasiões tinha enjeitado o belo do assado, e ainda a sobremesa doce. Resvalei para o sofá. Para não desfazer da presença dos familiares.

Términa a festividade, voltei a recolher-me na cama. "Desta vez é que vai ser!" "Vou acordar como novo!"

Pois é. Uma tarde inteira dormida. Novo despertar enjoado. Ainda estava bêbado provavelmente. Ressaca a puxar. "Mãe do céu! Misturar bebidas nunca mais! Rais-me-quilhe!...

Dia 2. Ressaca começava a dispersar. Creio que só ao fim desse dia é que fiquei restabelecido.


Estar bêbado continuamente cerca de 24 horas e continuar ressacado outras 24 é o pior que há!


Foda-se! Nunca mais!

sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Insuspeito

Caro leitor ou leitora:
Reinicio-me na blogosfera.
Já tive um ou dois blogues há alguns anos, mas nunca os levei muito a sério. Nem me lembro do nome deles sequer.
Até cheguei a achar que os blogues eram mais uma moda que seria inconsequente. Mais cedo ou mais tarde iria surgir outro meio que os desvirtuasse...
Era novo, não pensava. "A blogosfera é um muro de lamentações.";"Só quem não tem mais nada para fazer é vai p'ra na net escrever sobre tudo e nada."
Todavia, sempre que possível ia acompanhando alguns. Uns acerca da sociedade. Outros humorísticos. Outros de amigos. Mas nunca desenvolvendo o desejo de vir a ter um.
Portanto:
É insuspeitamente que crio este blog. Ninguem suspeitaria que eu o criasse. Nem eu. Contudo, estou sempre a fazer coisas e a ter ideias que ninguém suspeitaria. Nem eu.
Não suspeito sobre o que vou escrever. Talvez estórias do dia-a-dia que me vão acontecendo e comentários sobre o que vai sucendendo à minha/nossa volta.
O Insuspeito do Costume. Aqui o têm. Não prometo nada. Prometo tudo. O céu, o além, o infinitamente insuspeito.